Os princípios e diretrizes da Saúde Mental na Atenção Básica consideram o ser humano na sua integralidade,
e na inclusão social do portador de transtorno mental, vindo ao
encontro da proposta para o desenvolvimento, amadurecimento e prática da
Reforma Psiquiátrica.
Com a rede de atenção à saúde mental de base comunitária, para a
sua construção é necessário um movimento permanente, direcionado para os
outros espaços da cidade, em busca da emancipação das pessoas com
transtornos mentais. As equipes da atenção básica por estarem próximas
das famílias e comunidades, são estratégicas para o enfrentamento de
importantes problemas de saúde pública, como os agravos vinculados ao
uso abusivo de álcool, drogas e transtornos mentais.
Para que um dos principais desafios da Reforma Psiquiátrica (o
processo amplo de inclusão social e promoção da cidadania das pessoas
com transtornos mentais) seja efetivado, é necessária a potencialização
do trabalho como instrumento de inclusão social dos usuários dos
serviços.
Desse modo, é imprescindível o fortalecimento de uma política efetiva de
formação continuada, tendo como uma de suas prioridades o envolvimento
das equipes de saúde mental com as de atenção básica.
Entretanto, sabe-se que a atenção básica muitas vezes não apresenta
condições para realizar a missão de desenvolver ações em saúde mental por falta de profissionais.
Vejamos a SAÚDE MENTAL de São José de Ubá:
Funciona sem psiquiatra, neurologista, terapeuta ocupacional, temos uma equipe que faz o possível e impossível para dar o mínimo de atendimento, mas o mínimo não é tudo....
Por exemplo aqui em Ubá um simples lanche para os usuários do Programa Saúde Mental é proporcionado através de "vaquinha"que é feita entre os funcionários ou doação dos próprios, por quê isso, o que custa a prefeitura oferecer um lanche? Quando muito é feito sem precisar, mas saúde mental não rende votos né?!!?
Os pacientes da Vila Mangueira , semana passada ficaram sem atendimento, porque um das médicas não quis aguardá-los e perderam a primeira reunião.
Fora o menino morador do Barro Branco que paga consulta com o Dr. Felipe Magalhães( R$125,00), nem ao menos condução a saúde proporciona e a madrinha dele tem que andar 2 horas para atendimento psicológico, pois não podia ficar sem o acompanhamento,mas carro para outras "coisitas" tem...que saúde de primeiro mundo é essa?
Temos que manter o Convênio e melhorá-lo,mas contudo o PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA tem que cumprir o que lhe cabe no atendimento a esses usuários e como um todo também..
Um senhor da Santa Maria( estou omitindo os nomes para preservá-los, mas sei quem são) tem mais de 1 mês que não aparece para o tratamento, não tem condução e é sequelado de AVC, onde estão aqueles carros da DOAÇÃO DO ESTADO? É um descaso total, sem dizer da omissão de vários funcionários que não tem maturidade suficiente para estar ocupando cargos estratégicos , são meros expectadores e deslumbrados!
Que saúde é essa onde as crianças e adolescente não são inseridos na prevenção de abuso intradomiciliar pelos pais usuários de álcool e outas substâncias, como previsto no ECA?
De uma maneira geral, os problemas complexos como o uso de drogas, os
transtornos mentais, a violência sexual entre outros, são reduzidos a
uma simplicidade ingênua, principalmente em uma relação à sua solução: a
saúde oferecer tratamento.
Não importa quem sejam os gestores temos que reivindicar, cobrar, acusar, lembrar, esclarecer e falar de esperanças. Nós, como cidadãos, temos que EXIGIR RESPEITO das autoridades que elegemos, para a saúde mental.
O problema é urgente.Investir
na prevenção e atenção à saúde mental da criança e do adolescente será a
maior economia que qualquer governo possa fazer.
O grande problema dos transtornos mentais e o uso de drogas (entre outros) é que todos nós queremos distância. São problemas que nos envergonham, denunciam nossos piores temores e preconceitos. O pior de tudo é que, os transtornos mentais e o uso de drogas, além de roubar a cidadania das pessoas que padecem desses problemas, autorizam a sociedade como um todo, trata-los como coisas, pois só dão problemas. Temos que esquecê-los.
O grande problema dos transtornos mentais e o uso de drogas (entre outros) é que todos nós queremos distância. São problemas que nos envergonham, denunciam nossos piores temores e preconceitos. O pior de tudo é que, os transtornos mentais e o uso de drogas, além de roubar a cidadania das pessoas que padecem desses problemas, autorizam a sociedade como um todo, trata-los como coisas, pois só dão problemas. Temos que esquecê-los.
Fica o desafio: Faça parte do problema!
By Isa
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