quinta-feira, 24 de maio de 2012

A hora do desespero dos aliados de Cabral

Os prefeitos aliados de Cabral, sejam do PMDB ou de outros partidos estão desesperados e ao mesmo tempo arrependidos. Vários tentam a reeleição e outros querem emplacar seus sucessores. Acreditaram nas promessas de obras de Cabral, mas nada aconteceu. O governador nunca ligou para os municípios da Baixada ou do interior. Para Cabral o Estado do Rio só tem duas cidades: Rio de Janeiro, onde mora, e Mangaratiba, onde passa os fins-de-semana na sua luxuosa mansão à beira-mar. 

Os eleitores estão cobrando dos prefeitos as obras prometidas e eles não sabem nem o que dizer. Para piorar contavam com a presença de Cabral na campanha e agora, depois da desmoralização com as imagens das farras européias, são os próprios prefeitos que querem distância dele. Os prefeitos não querem se queimar. Estão entre a cruz e a espada. As pesquisas mostram que os candidatos do PMDB e os aliados apoiados por Cabral estão em queda livre. 

Esse caso de S. João de Meriti mostrado pelo Informe do Dia é ainda pior porque além de Cabral estar desmoralizado, o prefeito Sandro Matos também está, desde que a população descobriu que ela “tira biscoito da boca de criança” e desvia o dinheiro da merenda escolar (relembrem abaixo). Pesquisas que chegaram às minhas mãos revelam que em S. João de Meriti, o Dr. João Ferreira, pré-candidato do PR já lidera a disputa com 10 pontos percentuais na frente do atual prefeito. 

Um prefeito do noroeste fluminense com quem estive recentemente veio chorar as mágoas e me disse: ”Ah, Garotinho, se arrependimento matasse! Bem que você me avisou, mas o Cabral era o governador, sabe como é, precisava de obras na minha cidade, acreditei nele. Agora estou perdido!” Não foi por falta de aviso. Agora o desespero é geral nas hostes do PMDB por todo o estado. 

O fazendeiro Jorge Picciani é o mais novo matemático na praça 

Me contaram que o fazendeiro Jorge Picciani, presidente regional do PMDB, descobriu uma nova vocação na sua vida: a matemática. É claro que estou me referindo à matemática pura, porque da financeira ele entende como ninguém, basta ver como cresce a sua fortuna, evidentemente fruto da sorte nos negócios como diz e a gente finge que acredita. É que o fazendeiro Picciani agora vive com a calculadora na mão fazendo contas e perguntando: “Quanto que o candidato do Garotinho tem aí? Quanto que ele subiu? E nós caímos quanto?”. Só pensa em porcentagens e números. 

Fonte: Blog do Garotinho

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