quinta-feira, 31 de maio de 2012

ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO


O que é assédio moral?

Assédio moral ou violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele é tão antigo quanto o trabalho.
A novidade reside na intensificação, gravidade, amplitude e banalização do fenômeno e na abordagem que tenta estabelecer o nexo-causal com a organização do trabalho e tratá-lo como não inerente ao trabalho. A reflexão e o debate sobre o tema são recentes no Brasil, tendo ganhado força após a divulgação da pesquisa brasileira realizada por Dra. Margarida Barreto. Tema da sua dissertação de Mestrado em Psicologia Social, foi defendida em 22 de maio de 2000 na PUC/ SP, sob o título "Uma jornada de humilhações".
A primeira matéria sobre a pesquisa brasileira saiu na Folha de São Paulo, no dia 25 de novembro de 2000, na coluna de Mônica Bérgamo. Desde então o tema tem tido presença constante nos jornais, revistas, rádio e televisão, em todo país. O assunto vem sendo discutido amplamente pela sociedade, em particular no movimento sindical e no âmbito do legislativo.
Em agosto do mesmo ano, foi publicado no Brasil o livro de Marie France Hirigoyen "Harcèlement Moral: la violence perverse au quotidien". O livro foi traduzido pela Editora Bertrand Brasil, com o título Assédio moral: a violência perversa no cotidiano.
Atualmente existem mais de 80 projetos de lei em diferentes municípios do país. Vários projetos já foram aprovados e, entre eles, destacamos: São Paulo, Natal, Guarulhos, Iracemápolis, Bauru, Jaboticabal, Cascavel, Sidrolândia, Reserva do Iguaçu, Guararema, Campinas, entre outros. No âmbito estadual, o Rio de Janeiro, que, desde maio de 2002, condena esta prática. Existem projetos em tramitação nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná, Bahia, entre outros. No âmbito federal, há propostas de alteração do Código Penal e outros projetos de lei.
O que é humilhação?
Conceito: É um sentimento de ser ofendido/a, menosprezado/a, rebaixado/a, inferiorizado/a, submetido/a, vexado/a, constrangido/a e ultrajado/a pelo outro/a. É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado/a, revoltado/a, perturbado/a, mortificado/a, traído/a, envergonhado/a, indignado/a e com raiva. A humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.

E o que é assedio moral no trabalho?

É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras,repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.
Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o ’pacto da tolerância e do silêncio’ no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, ’perdendo’ sua auto-estima.
Em resumo: um ato isolado de humilhação não é assédio moral. Este, pressupõe:
  1. repetição sistemática
  2. intencionalidade (forçar o outro a abrir mão do emprego)
  3. direcionalidade (uma pessoa do grupo é escolhida como bode expiatório)
  4. temporalidade (durante a jornada, por dias e meses)
  5. degradação deliberada das condições de trabalho
Entretanto, quer seja um ato ou a repetição deste ato, devemos combater firmemente por constituir uma violência psicológica, causando danos à saúde física e mental, não somente daquele que é excluído, mas de todo o coletivo que testemunha esses atos.
O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do ’novo’ trabalhador: ’autônomo, flexível’, capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar ’apto’ significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.
A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.
A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos paises desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do ’mal estar na globalização", onde predominará depressões, angustias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas as políticas neoliberais.

Saiba mais em: http://www.assediomoral.org/

A revolta de uma médica que não suporta mais o caos nos hospitais do estado.

O que vocês vão ver abaixo é o momento em que uma médica do Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande se revolta com o caos, com a falta de condições para atender os pacientes, ela que se dedica e faz o que pode.

A doutora Ângela Tenório expressou o que está engasgado na garganta dos profissionais de saúde do Estado, abandonados por Cabral e pelo irresponsável secretário Sérgio Côrtes, da Gangue dos Guardanapos. Trata-se de um desabafo indignado, tão justo, que os pacientes mesmo revoltados por não conseguirem ser atendidos a aplaudem, se solidarizam. O grito da doutora Ângela é um grito de socorro, um grito de coragem, um desabafo de quem não suporta mais a falta de condições na rede estadual.

A médica disse à reportagem da Record que sabe que será punida. Não duvido. Cabral e Sérgio Côrtes são covardes contra os que têm coragem de levantar a voz e mostrar o que está errado.

Mas esteja certa, doutora Ângela Tenório, a senhora terá o apoio e a solidariedade da população e daqueles que não estão comprometidos com o mar de lama do governo Cabral.

Enquanto pessoas morrem sem atendimento; enquanto médicos sofre porque são obrigados a escolher quem será atendido e terá chance de sobreviver, de acordo com os equipamentos disponíveis; a secretaria estadual de Saúde virou um balcão de negócios corrupto e Cabral e Sérgio Côrtes torram o dinheiro do povo em farras pelo mundo afora.
VEJAM O VIDEO ABAIXO NESSE LINK
http://www.blogdogarotinho.com.br/lartigo.aspx?id=10975


Ahhh agora já sei onde a turma aprendeu a perseguir os funcionários que não se adequam ao regime "deles".
Coitada dessa médica, vai ser transferida com certeza!!!

Olhando para uma Terra eclipsada


O que é essa mancha escura no planeta Terra? Essa mancha, nada mais é do que a sombra da Lua. A imagem acima foi feita pelo satélite MTSAT durante o último eclipse anelar do Sol, do dia 20 de Maio de 2012. A mancha escura parece muito incomum já que as nuvens são brancas e os oceanos são azuis nessa imagem que teve suas cores corrigidas. Os terráqueos residentes dentro da mancha escura puderam ver parte do Sol bloqueado pela Lua e assim receberam menos luz do que o normal. Essa mancha se movimentou através da superfície da Terra a uma velocidade aproximada de 2.000 quilômetros por hora, dando a muitos dos observadores menos de duas horas para ver o eclipse do Sol. O satélite MTSAT circula a Terra numa órbita geoestacionária e fez essa imagem a uma distância da Terra equivalente a três vezes o diâmetro do nosso planeta. Mais uma vez vamos ressaltar aqui que esse evento pode ser considerado como um aquecimento para o que está por vir. Semana que vem nos dias 5/6 de Junho (dependendo de onde você esteja na Terra) poderá ver o trânsito do planeta Vênus em frente ao disco do Sol, se não bastasse isso, no dia 4 de Junho acontecerá um eclipse parcial da Lua.
Blog Imagens do Universo
Créditos: APOD

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Falta de caráter não tem cura


Fica cada dia mais evidente que não temos mais nenhum resquício de Estado de Direito em nosso país e que o "dono" do Brasil dispõe dos 3 poderes como um marajá se serve de seus lacaios.
O presidente de facto extrapolou, pedindo ao ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal para jogar o processo do Mensalão debaixo do tapete, em troca de uma suposta "blindagem", na CPI do Cachoeira, de sua amizade com o ex-oposicionista Demóstenes Torres. 
E ainda mandou seus estafetas falarem com os últimos ministros do STF que não foram nomeados nem obedecem ao Grande Timoneiro Supremo.
Os demais lhe devem obediência e o mais recente, Fux, foi indicado pelo Supremo Mandatário com a condição de enterrar o processo do Mensalão, segundo fontes fidedignas não-dominadas pelo regime.
Para disfarçar, o Líder Absoluto resolveu fingir de "indignado". Indignados estamos nós que não sabemos até quando o povo sofrerá e tolerará essa ditalulla.
 
Blog Fusca Brasil

terça-feira, 29 de maio de 2012

Dilma demite Lula

Dilma demite Lula



Dilma demite Lula Lula foi agraciado com o título honoris causa própria
STF - Após pressionar Gilmar Mendes para atrasar o julgamento do Mensalão, o ex-presidente em exercício foi flagrado no apartamento de Neymar. "Achei que fosse um encontro social. Mas o Lula veio com uma conversa mole de que o Corinthians nunca ganhou uma Libertadores e blá blá blá. Afirmou que eu seria embaixador da ONU se simulasse uma lesão para ficar de fora das semifinais. Não entendi direito", declarou o craque santista.
A presidenta Dilma Rousseff perdeu a compostura ao ser informada de que Lula negociava para antecipar o fim de seu mandato para 2013: "Esse homem está impossível! Caso Luiz Inácio não renuncie, vamos dar início ao processo de impeachment", tergiversou a mandatária da Nação. Ao ser informada de que Lula não era mais presidente, Dilma resolveu demiti-lo.
No fim do dia, Lula foi pressionado pelo Botafogo para antecipar fim do Brasileirão. "Para termos tempo hábil de focar na Copa do Mundo, recomendamos a interrupção do Campeonato Brasileiro neste momento em que ainda somos líderes", diz o documento protocolado pelo presidente alvinegro.

A CPI Delta-Cachoeira vai começar

Vaccarezza argumenta com o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB - PB), ao lado o relator, deputado Odair Cunha (PT - MG). (Reprodução da Veja online).


Como eu havia adiantado em postagem mais cedo, a minha expectativa maior era em relação à quebra do sigilo da Delta nacional. Sem isso não haveria CPI e podiam encomendar a pizza. A decisão sobre a convocação dos governadores foi adiada, é claro, numa estratégia dos seus respectivos aliados. Mas como disse na postagem da manhã, com a quebra do sigilo da Delta nacional, vasculhando as operações serão encontrados, provas e indícios que mais adiante inevitavelmente levarão à convocação de Cabral, Agnelo, Perillo e não tenham dúvidas de que vão aparecer outros governadores.

Mas uma coisa é inegável. Ninguém pode dizer que Cândido Vaccarezza (PT - RJ) renegou o seu "amor" por Cabral ou se envergonhou dele. O autor do "você é nosso e nós somos teu" foi único integrante da CPI a votar contra a quebra de sigilo da Delta nacional. 

Desespero leva Cabral apreender jornais que justiça não mandou prender

Na noite de ontem mais uma violência praticada contra militantes do Partido da República. A Polícia Militar do município de São Fidélis, sem decisão judicial, consequentemente, sem nenhum mandado de busca e apreensão, recolheu os jornais do PR que mostram as farras de Cabral na Europa e a Gangue dos Guardanapos.

É bom salientar que a decisão da juíza da 192ª Zona Eleitoral mandando apreender os jornais só abrange a cidade do Rio de Janeiro, o que já é um absurdo. Portanto não há nenhuma base legal para a apreensão de jornais fora da capital.

Até quando Cabral vai continuar usando a polícia do estado para suprimir a liberdade de imprensa e afrontar o Estado Democrático de Direito?

O jornal foi baixado pela internet pelos militantes que o reproduziram em São Fidélis. De repente como nos tempos da ditadura foram cercados por policiais militares, sem nenhum mandado que simplesmente na base da intimidação os conduziram à delegacia num flagrante abuso de autoridade. Na delegacia os jovens foram liberados, mas os jornais ficaram retidos de forma completamente abusiva e arbitrária.

Isto é democracia?
CLIQUE NESSE LINK ABAIXO PARA LER O JORNAL NA ÍNTEGRA.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Contemplando o Sol


Você tem olhado para o nosso Astro Rei recentemente? A imagem acima, mostra um Sol parcialmente eclipsado na parte superior esquerda pela Lua, que nessa montagem curiosamente também aparece eclipsada por testemunhas que contemplaram o eclipse. A imagem acima onde obviamente o que manda são as silhuetas foi feita desde o Glenn Canyon National Recreational Area perto de Page, no Arizona, EUA, onde os visitantes do parque e os astrônomos pararam para contemplar o belo fenômeno. Na imagem acima, o que pode também ser visível no disco do Sol, um pouco abaixo e a direita do disco escuro da Lua é um grupo de manchas solares. Embora tenha sido um evento maravilhoso, muitos consideraram esse evento apenas um aquecimento para o que é considerado um dos eventos mais esperados dos últimos anos e que também envolverá o Sol, um raro eclipse parcial causado pelo planeta Vênus.
Blog Imagens do Universo

Créditos: APOD

Estado questiona triênios

 Reprodução do Dia Online

É inacreditável a perversidade de Cabral. Generoso ao desviar milhões do dinheiro público para os seus amigos, parceiros de negociatas, quer massacrar os servidores do estado. Os triênios, gratificações por tempo de serviço, são um direito adquirido dos servidores públicos. A Constituição Estadual prevê a gratificação.

Mas Cabral decidiu recorrer ao Supremo Tribunal Federal pedindo que seja considerado inconstitucional o pagamento de gratificações por tempo de serviço. É pura maldade. Quer penalizar os servidores do estado e suas famílias sem nenhuma justificativa. Se conseguir vai abrir um precedente para que outros governadores e prefeitos parem de pagar gratificações por tempo de serviço.

Cabral é o inimigo público nº 1 dos servidores públicos. Para ele, Pezão, os seus secretários e os assessores de cargos de confiança garantiu aumentos substanciais. Já os servidores públicos, que dão duro para fazer a máquina estadual funcionar, Cabral quer massacrá-los.
Já viram tudo né, sabe como é aqui, o turma do prefeito vai querer questionar também!! Além de não pagar INSALUBRIDADE , como diz no Estatuto dos Servidores Municipais, vai querer seguir o grande mentor Cabral e tirar nosso triênio também!! Portanto fiquem espertos pessoal e acorde para a momento de dizer NÃO!

Para pensar


domingo, 27 de maio de 2012

É proibido pensar!!

É muito oportuno explicar que um animal pode viver bem deixando-se arrastar pelos seus instintos — mas o homem não. O homem é um ser especial porque é um ser livre. Precisa de ser educado para viver de acordo com aquilo que é.  Não se pode confundir — e muitas vezes confunde-se — a liberdade com a espontaneidade. Por aqui estamos vivendo dias em que a liberdade não está sendo exercida em todas suas formas,quantos evitam a presença de outros por motivos de opção política, até mesmo fogem covardemente, atravessam ruas para não ter que encontrar com colegas,que pena!!Essas pessoas não sabem o quanto é bom ser livre, não ter que se abaixar para ninguém e muito menos ter que se arrastar para ter um benefício que é direito de todos. Pensem aí...há quanto tempo você perdeu a motivação? Há quanto tempo você não ouve uma palavra de reconhecimento pelo seu esforço em aprender e prestar um serviço mais qualificado? Há quanto tempo você não é remunerado com salário digno, que não entre no banco só para cobrir o "especial'? Há quanto tempo você perdeu a esperança em dias melhores?  Quanto tempo você não sonha? Quanto tempo estamos vivendo uma ditadura que nem se preocupa de ser disfarçada? Pois é...já pensaram....? Então agora é hora de agir!!! Não precisa se expor,mas precisa tomar uma atitude e dizer NÃO  a essa forma de governar , onde aqueles que prestaram um concurso estão oito anos sem um aumento real sequer!!!Onde somos chamados e tratados com "cocô do cavalo do bandido", como dizia Abraham Lincoln "O governante que não respeita seus funcionários ele não é digno de ser chamado de HOMEM PÚBLICO". Vamos deixar essa postura de soldadinhos e fazer valer nossa vontade, sem medo, e respeitando a opção alheia, o que não pode é sermos pressionados e ficarmos calados covardemente e vermos a oportunidade escapar às nossas mãos, nós precisamos saber dizer CHEGA a toda forma de opressão e praticarmos e aprender a lutar por LIBERDADE e vale a pena esforçar-se por obtê-la. Porquê? Porque é o saber mais valioso para o homem. É o saber que o ensina a usar bem a sua liberdade.

by Isa

sábado, 26 de maio de 2012

Comédia MT ao vivo- Indiretas já com Marcelo Adnet

Comédia MTV faz paródia da canção Roda Viva apresentada por Chico Buarque e MPB-4 na era dos festivais.

"Tem gente que não é criativa,
Copia faz mix por lá,
Mas quando a casseta vai fundo,
Nem adianta miar"
Não tem referência ao MIX TV como muita gente está dizendo.
Ele quis dizer:
"Tem gente que não é criativa,
Copia faz, ME QUIS por lá"
Referente à proposta da Rede Globo ao Marcelo Adnet para fazer parte da emissora, e ele negou, renovando contrato com a MTV. Não cometendo o mesmo erro do "olho grande" Marcos Mion, Iôiô da MTV e da Band, levado ao fracasso em outras emissoras.
Brilhante!

Delta-Cabral- Cachoeira

Será que agora vai? Cabral se for convocado será que chora?

E a dúvida continua: Quem está com a verdade?

Jornal da Região Noroeste

Após a divulgação em outubro, sobre uma suposta fraude em uma licitação para venda de veículos da Prefeitura de São José de Ubá, o Prefeito José Hyen Gomes Ney e o procurador do município, dr. Edward Godinho, rebateram a matéria, divulgando a versão  da prefeitura em jornais e rádios. Nas entrevistas, acusaram o jornal de divulgar documentos falsos ou forjados, bem como de o repórter ter mentido na matéria.
A partir de então uma batalha acirrou-se para mostrar quem está falando a verdade. O prefeito entrou na justiça com vários processos contra o jornal, o repórter e até mesmo as pessoas que não tem nada com a matéria, também foram envolvidos pelo prefeito e terão que responder na justiça.
Primeiro o prefeito entrou com uma ação cível objetivando a condenação do jornal, do repórter e de outras pessoas, alegando danos morais por injúria, difamação e calúnia, na cidade de Itaperuna. A justiça arquivou o processo. Depois ele entrou com ação no Juizado Especial da cidade de Ubá e pede que a justiá condene as partes a lhe pagarem 40 salários mínimos de indenização. Na ação, o prefeito reconhece que ocorreu a fraude, mas afirma que foi após o leilão e diz ainda que tudo não passa de “mentiras levantadas pela oposição”.
Apesar de seus secretários terem sido na época ouvidos pela reportagem, José Hylen entrou também com uma ação de obrigação de fazer, na comarca de Santo Antônio de Pádua, em face do jornal para que este lhe apresente os documentos publicados, afirmando serem eles adulterados. Nesta ação o prefeito diz que sua gestão é de total transparência e que estão tentando manchar sua reputação.
Ainda objetivando punir o jornal e sua equipe, Hylen também entrou com processo crime na Comarca de Itaperuna alegando os crimes de calúnia, difamação e injúria.
Se fazer jornal no interior já é difícil, imagine uma empresa pequena tendo que enfrentar o podeiro de um prefeito e da justiça. Mesmo que o jornal esteja certo, os danos sofridos são incalculáveis e vão desde o tempo gasto na defesa até o gasto na contratação de advogados. Político algum gosta de crítica. Isso é certo. Toda vez que surge uma, dizem que é coisa da oposição e, talvez, mesmo não tendo ele qualquer envolvimento, parte logo pro ataque ao invés de apurar a verdade.
O tempo é o melhor remédio e cura todos os males. Passando por um bom tempo, as investigações do repórter Luiz Cláudio continuaram e, finalmente teve acesso pessoalmente ao veículo. Foram horas encapuzado dentro de um carro até chegar ao local onde o veículo está guardado. A grande surpresa foi estar frente a frente com um veículo em excelente estado de conservação, ter as mãos os documentos originais e constatar que, diferente do que o prefeito havia declarado, que o veículo continua com as placas oficiais e devidamente lacrado.
Na última sexta feira, de posse da cópia autenticada do documento e de fotos do veículo, foi a vez de ouvir a posição de Ubá. Conversando com o Procurador dr.Edward, este disse estar muito insatisfeito com o jornal, que suas  palavras haviam sido distorcidas e não respondeu as perguntas.
Questionado se tinha visto o documento “Autorização para Transferência de Veículo” devidamente preenchido, ao emitir o seu parecer no procedimento do leilão, disse que se viu algum documento não mais se recordava e que só responderia aos questionamentos feitos por escrito.
Quanto aos que lhe foram apresentados, orientou a protocá-los.
Em seguida, realizamos contato com o Chefe de Gabinete, Rafael, e com Afonso, secretário de Administração .
Os mesmos foram cordiais e olharam atentamente aos documentos apresentados, mas Afonso, ao ser interrogado, principalmente sobre o andamento de um suposto processo Administrativo que estaria correndo para averiguar a denúncia do jornal, disse também que prefere responder aos questionamentos por escrito. Rafael informou que o prefeito estava em reunião com pessoal do “Sebrae-Firjan” e que não poderia atender a reportagem. Informou que os questionamentos protocolados serão todos respondidos dentro do prazo legal.
Como o prefeito faz questão de dizer que seu governo é transparente e que qualquer cidadão pode ter acesso aos documentos, foram protocolados requerimentos solicitando informações sobre os documentos que lhe estavam sendo entregues naquele ato e protocolados outros requerendo cópias do procedimento licitatório o qual é fruto do embate, e cópia da “Autorização  para Transferência de veículo” que, por lei, deve estar preenchida em nome do vencedor do leilão e com firmas reconhecidas por autenticidade, tanto do comprador quanto do prefeito.
Solicitamos ainda cópia da comunicação da venda ao Detran, conforme determina o código Brasileiro de Trânsito.
No próximo mês, dia 05 de junho, haverá mais uma audiência no Juizado de São José de Ubá e as partes ficarão frente a frente mais uma vez e será uma ótima oportunidade para dirimirem suas dúvidas. A definição sobre quem está com a verdade só sairá após a investigação da justiça Criminal de Itaperuna, que dirá se os documentos autenticados, publicados pelo jornal, são originais ou não.
Enquanto isso, a população continua na dúvida sobre quem está falando a verdade: O jornal que publicou documentos autenticados em cartório, ou o prefeito, que nega tudo?

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A hora do desespero dos aliados de Cabral

Os prefeitos aliados de Cabral, sejam do PMDB ou de outros partidos estão desesperados e ao mesmo tempo arrependidos. Vários tentam a reeleição e outros querem emplacar seus sucessores. Acreditaram nas promessas de obras de Cabral, mas nada aconteceu. O governador nunca ligou para os municípios da Baixada ou do interior. Para Cabral o Estado do Rio só tem duas cidades: Rio de Janeiro, onde mora, e Mangaratiba, onde passa os fins-de-semana na sua luxuosa mansão à beira-mar. 

Os eleitores estão cobrando dos prefeitos as obras prometidas e eles não sabem nem o que dizer. Para piorar contavam com a presença de Cabral na campanha e agora, depois da desmoralização com as imagens das farras européias, são os próprios prefeitos que querem distância dele. Os prefeitos não querem se queimar. Estão entre a cruz e a espada. As pesquisas mostram que os candidatos do PMDB e os aliados apoiados por Cabral estão em queda livre. 

Esse caso de S. João de Meriti mostrado pelo Informe do Dia é ainda pior porque além de Cabral estar desmoralizado, o prefeito Sandro Matos também está, desde que a população descobriu que ela “tira biscoito da boca de criança” e desvia o dinheiro da merenda escolar (relembrem abaixo). Pesquisas que chegaram às minhas mãos revelam que em S. João de Meriti, o Dr. João Ferreira, pré-candidato do PR já lidera a disputa com 10 pontos percentuais na frente do atual prefeito. 

Um prefeito do noroeste fluminense com quem estive recentemente veio chorar as mágoas e me disse: ”Ah, Garotinho, se arrependimento matasse! Bem que você me avisou, mas o Cabral era o governador, sabe como é, precisava de obras na minha cidade, acreditei nele. Agora estou perdido!” Não foi por falta de aviso. Agora o desespero é geral nas hostes do PMDB por todo o estado. 

O fazendeiro Jorge Picciani é o mais novo matemático na praça 

Me contaram que o fazendeiro Jorge Picciani, presidente regional do PMDB, descobriu uma nova vocação na sua vida: a matemática. É claro que estou me referindo à matemática pura, porque da financeira ele entende como ninguém, basta ver como cresce a sua fortuna, evidentemente fruto da sorte nos negócios como diz e a gente finge que acredita. É que o fazendeiro Picciani agora vive com a calculadora na mão fazendo contas e perguntando: “Quanto que o candidato do Garotinho tem aí? Quanto que ele subiu? E nós caímos quanto?”. Só pensa em porcentagens e números. 

Fonte: Blog do Garotinho

Lei da Informação


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Dinheiro da saúde aluga até touro mecânico.

O secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, figura de destaque da Gangue dos Guardanapos, destruiu a rede de hospitais do Estado, fechou inclusive quatro unidades e as demais agonizam no maior caos da história do Rio de Janeiro. Côrtes é responsável também pela epidemia de dengue que matou mais gente no Rio de Janeiro por ter deixado estragar centenas de quilos de larvicida cubano comprado por Rosinha. Todos os dias morrem pessoas sem atendimento por falta de equipamentos e condições nos hospitais e UPAs. Tudo isso enquanto Côrtes vivia na farra com Cabral e o dono da Delta, Fernando Cavendish pelo mundo afora.

Mas agora se sabe que além das farras européias, a secretaria de Saúde do governo Cabral vive na gandaia com o dinheiro dos hospitais.

Só no ano passado foi gasto R$ 1,4 milhão em canapés, salgadinhos, feijoada e bebidas. Isso fora o aluguel de touro mecânico e até banda de forró para comemorar aniversário da cobra Sivuca, do Instituto Vital Brasil.

É um verdadeiro esculacho com o dinheiro da saúde. Alguém tem que pagar por isso.


Reprodução do jornal O Dia
Reprodução do jornal O Dia

terça-feira, 22 de maio de 2012

Veja o depoimento completo de Carlinhos Cachoeira


Torpedeado

Dora Kramer - O Estado de S.Paulo

É generalizado no Congresso o desconforto com o flagrante do torpedo enviado pelo deputado petista Cândido Vaccarezza ao governador do Rio, Sérgio Cabral, durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito mais famosa do País.
O PT trabalha para reduzir os danos, mas propaga-se em voz baixa na bancada a interpretação de que o deputado fragilizou o partido e deu aval a suspeitas sobre a função de seus representantes na comissão.
O PMDB considera que ele acabou levando Cabral para dentro da CPMI, abrindo espaço para a aprovação de eventual pedido de convocação apresentado pela oposição, como uma espécie de "prova" de conduta isenta a ser apresentada ao público.
Entre os demais parlamentares há divergências quanto à necessidade de afastamento, mas existe um ponto de convergência: a atitude foi ruim para o conjunto da comissão que, perante a sociedade, começa a assumir fortemente a feição de uma ação entre amigos e inimigos políticos sem compromisso com as investigações em si.
Já o deputado Cândido Vaccarezza não vê problema mais sério no episódio. Assegura que não pedirá para sair da CPMI, garante que o PT não o fará e aposta que seus pares de outros partidos também não.
Por uma razão simples: "Não tenho nada a esconder, nenhuma relação com a bandidagem e zero compromisso com proteções ou condenações por antecipação".
Tirando o "imperdoável" erro de português da já notória frase "você é nosso e nós somos teu", dirigida ao governador Cabral, Vaccarezza tem convicção de que não cometeu pecado algum.
Recusou orientação de assessores para alegar invasão de privacidade - "o profissional no caso estava no exercício justo de sua função jornalística" -, mas afirma que a mensagem foi exposta fora do contexto geral de uma conversa em que ele transmitia ao governador a avaliação de que nada teria a temer, pois não fora citado em nenhuma das gravações da Polícia Federal.
"Não há blindagem porque não há até agora nada que ligue Sérgio Cabral ou mesmo Fernando Cavendish à organização criminosa comandada por Carlos Cachoeira. Se aparecer, ninguém terá proteção de minha parte."
Diferentes, diz, são os casos dos governadores Marconi Perillo, de Goiás - "atolado até o pescoço" -, e Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, cujo ex-chefe de gabinete aparece nas gravações. Mesmo esses dois casos são distintos entre si na visão de Vaccarezza.
"Querer tratar do assunto como uma ação de governadores dando o mesmo peso a situações diversas é que me parece a preparação de uma base para a massa da chamada pizza."
Portanto, mesmo estando na berlinda, o petista diz que entra hoje na primeira reunião da CPMI na semana tranquilo quanto a possíveis desdobramentos. "Já expliquei, ficou tudo esclarecido."

Secretaria de meio ambiente faz compra para almoço de seus funcionários.


Para quem não tem o hábito de freguentar as reuniões da Câmara Municipal eis a nota fiscal de compras- que foram apresentadas ontem na sessão- efetuadas em março de 2012, para consumo da secretaria municipal de meio-ambiente, temos aí 450kg de arroz, 60 kg de batata, óleo de soja 40 unidades, feijão 25 kg,áçucar 80 kg, alho 10kg. cebola 15 kg dentre outras coisas. Mas nada demais nisso!!! Porém se esse benefício fosse estendidos a todas secretaria, pois em todos setores temos funcionários de outras cidades que pagam por seus almoços, ou então convidem os demais funcionários para irem almoçar lá, pois essa quantidade de alimentos para 6 meses irá estragar. Atentem bem, são quase meia tonelada de arroz....
E tem mais de qualquer modo só faltam praticamente 7 meses para encerrar a atual administração, creio que se não forem consumidos rápidos irão estragar.

Rio de Janeiro no buraco

Homem cai em buraco na areia da Praia de Ipanema
Carlos Henrique da Silva, de 24 anos, teve ferimentos leves e foi resgatado por um mendigo.

O Rio de Janeiro virou mesmo um campo de guerra. Antes eram os bandidos nos morros e na prefeitura, mas agora são os bueiros que explodem e a praia que afunda.
Cair em um buraco com três metros de altura, ficar sufocado pelo cheiro de merda do esgoto que passa por baixo e ser resgatado por um mendigo.
E você achando que VOCÊ estava em uma fase ruim da vida, ein?

Bolg Jacaré Banguela

domingo, 20 de maio de 2012

Lei da Informação é um golpe na burocracia

Nova lei, em vigor desde quarta, permite que a população tenha acesso a todos os dados guardados nos órgãos públicos. Se funcionar, será um um avanço democrático

Renata Betti
Espaço reservado - Serviço de Informações ao Cidadão, o SIC, no anexo do Palácio do Planalto: toda repartição pública terá um Espaço reservado - Serviço de Informações ao Cidadão, o SIC, no anexo do Palácio do Planalto: toda repartição pública terá um (Andre Dusek/AE)

Um novo Brasil, mais aberto, mais rigoroso na prestação de contas e menos burocrático, pode surgir a partir da Lei de Acesso à Informação que entrou em vigor na quarta-feira 16. Ela diz, em resumo, que os dados contidos em órgãos públicos estão disponíveis para quem quiser vê-los. Há exceções: os ultrassecretos assim permanecerão por 25 anos, prorrogáveis por mais 25; os secretos, por quinze anos; e os reservados, por cinco anos. No mais, basta ao cidadão verificar as informações na internet (e a maioria tem de estar), ou solicitá-las no Serviço de Informações ao Cidadão (SIC), que passará a existir em todas as repartições públicas do país e também será oferecido em cada site oficial — o da Coordenadoria-Geral da União (www.acessoainformacao.gov.br) reúne todos eles. Os pedidos têm de ser atendidos num prazo máximo de trinta dias. Com a nova lei, o Brasil se torna o 92º país do mundo a reconhecer que informações guardadas pelo estado são um bem público (o primeiro foi a Suécia, em 1776). "É um grande avanço da democracia na medida em que permite às pessoas vigiar e cobrar o governo", diz o economista Maílson da Nobrega. O prazo de 180 dias para os órgãos se prepararem já venceu e só o Executivo está adiantado (mas não pronto). Cabe agora ao Ministério Público cobrar a implementação das mudanças em estados e municípios. Algumas das mais importantes são:
- A remuneração de todos os servidores públicos (nome, cargo e salário) terá de constar do site de cada órgão na internet. O Executivo já divulgava o salário de parte dos servidores e se prepara para abrir o que falta. O Legislativo resiste, alegando razões de segurança pessoal e de privacidade. O Judiciário vai se manifestar em sessenta dias. Estados e municípios, com a honrosa exceção da prefeitura de São Paulo, ainda estão na estaca zero nesse quesito.
- Todas as pessoas terão acesso a contratos (valores, prazos e empresas envolvidas) e contas (utilização de recursos, licitações, inspeções, auditorias) públicas. Por enquanto, só o Executivo está se preparando para disponibilizá-los. Quando for regra geral, porém, qualquer um poderá, por exemplo, verificar o valor das diárias em viagens oficiais.
- Qualquer pessoa terá acesso a todo tipo de documentação, sua e dos outros, desde que não infrinja a segurança nacional, o segredo de justiça e a privacidade. Detentores de passaporte diplomático, por exemplo, serão conhecidos por quem quiser se informar.
- Os votos dos diretores do Banco Central que formam o Comitê de Política Monetária (Copom) serão nominais. De posse dessa informação, quem acompanha de perto a economia saberá a posição de cada um no órgão e o nível de divergências. No Legislativo, porém, as sessões secretas são garantidas por lei e continuarão a existir.
- As fundações e as ONGs que recebem recursos públicos terão de divulgar todos os dados de convênios, contratos, parcerias e acordos com o governo.
- Os hospitais públicos terão de fornecer a relação dos médicos com as suas especialidades e horários de trabalho. Isso evita que um cidadão passe horas ou dias em busca de atendimento.
- Os sites dos ministérios passarão a divulgar o nome de todos os beneficiá­rios de seus programas, como o Bolsa Família e o ProUni. Dessa forma, a própria população poderá ajudar a fiscalizar a existência de irregularidades na distribuição dos benefícios.

Fonte: Veja

sábado, 19 de maio de 2012

Dilma e João: vaias, bêbados e prefeitos

Por Vitor Hugo Soares

Da mesma maneira que o primeiro sutiã para uma adolescente – como apontou há anos o publicitário baiano Nizan Guanais, em peça publicitária premiada - a primeira vaia para um artista no palco, para um político no palanque ou para um governante, em pleno exercício do poder, é experiência indelével. A presidente Dilma Rousseff que o diga.
Não dá para, simplesmente, passar uma esponja em tudo, nem fazer de conta que nada aconteceu. A presidente da República viveu sua primeira vaia no poder, esta semana, durante um encontro com prefeitos, organizado com pompa e circunstância pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e pela Frente Nacional dos Prefeitos para marcar a chamada Marcha a Brasília, em sua décima quinta edição.
Nas palavras e nas imagens foi algo marcante e bastante raro, em atos de poder no Brasil. Algo para não esquecer tão cedo ou, quem sabe, jamais. Tanto para a presidente Dilma e seus assessores, como para os responsáveis pelos apupos. Principalmente, os que prepararam terreno para que a vaia acontecesse e a estimularam.
Apelemos à memória para contextualizar o fato, como recomendava o mestre premiado do jornalismo, Juarez Bahia, quando editor nacional do Jornal do Brasil, ou em seus livros referenciais de teoria e prática da Comunicação.
Em ambiente ornamentado e preparado, de acordo com os melhores e mais testados princípios do marketing político e administrativo, a presidente da República discursava para finalizar o ato, com natural expectativa de apoteose.
Diante de mais de três mil prefeitos presentes ao ato, Dilma anunciava mais um pacote de bondades em ano de eleições municipais: máquinas retro-escavadeiras para as prefeituras, construção de creches para acolher filhos de trabalhadores, ajuda na seca nordestina e nas cheias do norte. Tudo parecia correr às mil maravilhas e, de repente, as coisas começaram a desandar.
Mal comparando, parecia repetição daquela antiga história brasileira das promessas de colares e apitos para os índios. O caso virou até impagável marchinha carnavalesca, sucesso indispensável em toda folia momesca que se preza país afora.
No meio dos milhares de chefes e chefetes políticos municipais no fim de mandato - boa parte deles desenganados, ameaçados de perder a prefeitura e as benesses que o cargo possibilita.
Vários decidiram mostrar fastio diante do que a presidente Dilma prometia já quase no final de seu discurso. E apostar no jogo de pressão por “mais alguma grana viva da viúva”, sempre desejada, ainda mais na despedida para muitos, em ano de campanha eleitoral nos mais de cinco mil municípios do país.
Alguém, no fundo do imenso salão, puxou o coro: “Queremos royalties” (da exploração do petróleo). Logo, outro grito: “royalties”. E mais outro e outros: “Royalties, royalties, queremos royalties”.
No caso, para municípios que não produzem uma gota de óleo. Então, chegamos ao ponto crucial da história e das consequências do enredo da Marcha de Brasília esta semana.
Há vozes que, à boca pequena, nos corredores do poder no Palácio do Planalto e Esplanada dos Ministérios, se dizem convencidas de que teria sido melhor e menos desgastante para os dois lados, se a presidente tivesse agido como os antigos pessedistas.
Feito “ouvido de mercador” em frente aos apupos, divididos com aplausos do auditório.
“Deixado a bola passar”, sem maiores escaramuças.
Mas, em sua sempre imprevisível mistura mineira, gaúcha e búlgara, de sentimentos e reações, Dilma Rousseff tem seu jeito próprio de dizer e fazer as coisas. Optou pelo exemplo do artista baiano e universal, João Gilberto, sempre disposto a uma boa polêmica, principalmente quando tentam invadir sua seara de músico virtuose ou pisam em seus calos.
João criou um caso sem tamanho, que até hoje ainda repercute, na inauguração da casa paulistana de espetáculos Credicard Hall. Com tudo preparado e previsto para ser uma apoteose. A certa altura, porém, João, que se apresentava com Caetano Veloso, reclamou do ar condicionado e da qualidade do som da super casa de espetáculo que se inaugurava.
A platéia respondeu com vaias ao artista. Caetano tentou contemporizar para evitar o pior na festa, mas João Gilberto foi direto ao ponto: mostrou a língua para os que o apupavam e atacou no ponto fraco: “Uh, uh, uh! Vaia de bêbado não vale”. E o caso até hoje rola, sem fim!
A presidente Dilma, diante do pouco caso dos prefeitos ao pacote de bondades que ela anunciava, e das suas vaias pedindo grana viva em forma de royalties, não contou conversa, como dizem os baianos.
“Então, eu vou dizer uma coisa para vocês: não acreditem que vocês conseguirão resolver a distribuição de hoje para trás. Lutem pela distribuição de hoje para frente”, atirou a presidente, como se dissesse: “Vaia de prefeito em fim de mandato não vale”.
O resto é o que se sabe e o que se verá nas eleições municipais que se aproximam. A conferir.

Eclipse anular do Sol



Amanhã, dia 20 de Maio de 2012, a sombra da Lua irá atravessar a superfície do planeta Terra. Observadores localizados dentro de uma faixa de 240 a 300 km de largura, que representa o rastro da sombra do nosso satélite, serão capazes de testemunhar um eclipse anular do Sol, nesse tipo de eclipse o tamanho aparente da Lua é menor, de modo que ela não cobre todo o Sol, deixando um anel do nosso Astro Rei a mostra. Correndo para leste num período de 3.5 horas, a sombra começará sua trajetória na parte sul da China, cruzará a parte norte do Oceano Pacífico e alcançará a América do Norte, cruzando os EUA na costa oeste do Oregon e na parte norte da Califórnia. Ao longo da rota da sombra, os residentes de Tóquio estarão a apenas 10 km ao norte do centro da linha de sombra. Logicamente que um eclipse parcial poderá ser visto em uma área muito maior, na América do Norte, no Pacífico e no leste da Ásia. A imagem acima mostra um belo exemplo de um eclipse anular do Sol e foi feita no dia 15 de Janeiro de 2010 desde a cidade de Kanyakumari na ponta sul da Índia.
Créditos: APOD

A qualquer momento!


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Bandeirinha que anulou gol do Vasco é convocado para CPI


Bandeirinha que anulou gol do Vasco é convocado para CPI  
Eduardo Paes, Roberto Dinamite e Sérgio Cabral foram a Paris para protestar contra o gol anulado

SÃO JANUÁRIO - Em manobra política arrojada, os vascaínos Sérgio Cabral e Eduardo Paes conseguiram aprovar convocação do bandeirinha Alessandro Rocha Mattos para a CPI. "O Brasil precisa de explicações. Uma arbitrariedade dessas não pode passar impune", trojevou Cabral, que assistiu ao jogo ao lado de Fernando Cavendish. A iniciativa foi apoiada pelo vice-presidente Michel Temer.
A convocação gerou protestos da bancada corinthiana. Liderados por Lula, Andres Sánchez e Biro-Biro, deputados cantaram, em coro: "Aqui tem um bando de louco / Pobre do bandeirinha / Pra quem acha que é roubo / Estava na mesma linha".
O advogado Kakay, contratado para defender Rocha Mattos, apresentou uma liminar do juiz Arnaldo César Coelho: "A regra é clara: toda jogada duvidosa tem que ser dada a favor do Corinthians", diz o texto.
 

Música do dia.


Vaccarezza é flagrado tentando blindar Cabral em CPI: veja.


Fonte: Folha.com

O deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) foi flagrado nesta quinta-feira, durante sessão da CPI do Cachoeira, garantindo blindagem do PT ao governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que corria risco de ser convocado a depor na comissão.
As imagens da troca de mensagens de celular entre Vaccarezza, um dos principais articuladores da base governista na CPI, e Cabral foram registradas por um cinegrafista e exibidas na edição desta quinta-feira do jornal "SBT Brasil".
"A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu [sic]", escreveu Vaccarezza a Cabral.

Vaccarezza não foi localizado pela Folha para comentar o caso. Procurada, a assessoria do governo do Rio não se manifestou até a publicação desta notícia.
A convocação do governador fluminense era defendida por parte dos parlamentares integrantes da CPI. O governador é amigo de Fernando Cavendish, presidente licenciado do Conselho de Administração da Delta Construções, empreiteira pivô do caso Carlinhos Cachoeira.
Fotos e vídeos divulgados nas últimas semanas pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) em seu blog mostram Cabral e Cavendish juntos em Paris, em momentos de descontração em um restaurante de luxo.
Desde o início da gestão de Sérgio Cabral, em 2007, a Delta firmou contratos de mais de R$ 1,4 bilhão com o governo fluminense, a maior parte sem licitação.
Em pronunciamento durante a sessão da CPI, na manhã desta quinta-feira, Vaccarezza chegou a dizer que eventuais superfaturamentos não são exclusividade da Delta e defendeu a restrição do alcance das investigações.
"Se tiver superfaturamento em uma obra ou outra, não é competência dessa CPI investigar. É de outra. Como tem [superfaturamento] de outras empreiteiras", disse.
Um requerimento pedindo a convocação de Cabral foi redigido, mas, depois de acordo entre a base governista e a oposição, não chegou a ser votado.
O acordo resultou, também, na desistência de convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
Também ficou de fora da CPI, ao menos por ora, a atuação nacional da Delta, que poderia atingir Cavendish. A investigação sobre a empreiteira ficará restrita ao Centro-Oeste.





BLOG POVO DO RIO DE JANEIRO.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Extra! Extra! Cabral descobre o Brasil

Cabral reescreveu o código de conduta após a revelação de que descobriu o Brasil na caravela emprestada por Érico Batista
The i-piauí Herald
VERA CRUZ - Três caravelas aportaram ontem à tarde no Rio de Janeiro numa expedição vinda de Paris. Assim que avistou a possibilidade de uma parceria público-privada para recuperar o setor portuário, o capitão Sérgio Álvares Cabral bradou “Terra à vista”.


Para analisar a prosperidade do terreno, primeiro, desceram os comissários Fernão Cavendish e Érico Batista. Em poucos minutos, retornaram à embarcação fulgurantes de alegria. “Em se licitando, tudo dá”, exclamaram, em uníssono, num brado retumbante.
Assim que desembarcou, em seguida, Cabral promoveu escambos para agradar os nativos. “Amigos, trago a Copa e as Olimpíadas. Em troca, quero uma carta branca”, proclamou, assinando a seguir o pergaminho de concessão da Baía da Guanabara a Érico Batista.
Coube ao escrivão Pezão Vaz de Caminha redigir um código de conduta para nortear as permutas pelos próximos 500 anos.
“A fim de respeitar a soberania dos costumes locais, os guardanapos não mais serão pendurados à cabeça, conforme o costume europeu. As celebrações em banquetes só poderão ser feitas com lencinhos umedecidos, os mesmos utilizados para a higiene dos nossos brasileirinhos, como prova da pureza de nosssas intenções nessa terra fértil”, diz o trecho inicial.
Mais adiante, Pezão de Caminha limita o empréstimo de caravelas privadas para fins políticos. “Há que se manter distância social dos comerciantes de além mar”, escreve.
Contrariada com a apropriação das areias fluminenses pela tropa de Cabral, a tribo nativa dos Maias se aliou aos jesuítas. “O PFL manda nessa terra há 500 anos. Vamos resistir!”, assegurou o líder dos Maias, Cesar.

terça-feira, 15 de maio de 2012

SOBRE A LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA


  • A Lei nº 12.527/11 obriga todos os órgãos da União, Distrito Federal, Estados e Municípios a partir de 16 de maio de 2012, fornecer aos cidadãos cópias de documentos administrativos e informações sobre atos de governo, de modo que a sociedade possa conhecer e avaliar a gestão e o desempenho dos órgãos e dos agentes públicos e políticos.
    Significa dizer que, com a vigência da Lei de Acesso a Informação, qualquer pessoa poderá solicitar cópia de qualquer documento ou informações contidas em registros produzidos ou arquivados pelos órgãos públicos, como por exemplo o contrato celebrado com um determinado fornecedor ou mesmo o processo de uma licitação, contratação direta ou pagamento. Além do acesso aos registros administrativos, o cidadão também terá o direito de indagar sobre qualquer decisão política (ato de governo). E todo pedido de informação ou de documentos feito pelo cidadão deverá ser atendido no prazo de 20 dias, sob pena de sanções ao agente público que não cumprir os mandatos da Lei nº 12.527.






    Pena que não podemos de acordo com a Lei pedir informações de pessoas naturais.
    Veja aqui a íntegra da Lei nº 12.527/11

domingo, 13 de maio de 2012

E o guardanapo na cabeça?

Felipe Patury, ÉPOCA


É notório que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva incentivou a instalação da CPI do Cachoeira. Poucos sabem é que ele só fez isso depois de consultar o governador fluminense, Sérgio Cabral.


Lula sabia da amizade de Cabral com o ex-dono da Delta Fernando Cavendish e queria saber se as investigações poderiam constrangê-lo. Cabral foi taxativo: “Não”. Pois é. Lula está arrependido.

Lula quer Cabral fora da CPI do Cachoeira para oposição não identificar quem lucrou com o bondes do alemão


Fonte: Alerta total
Por Jorge Serrão
Exclusivo – Descoberto o motivo pelo qual o Doutor Chefão Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo enfermo e andando de bengala, corre tanto para evitar que seu amigo e parceirão Serginho Cabral Filho seja convocado a depor na CPI do Cachoeira – que até agora caminha para desaguar em mais uma pizza com sabor de impunidade. Lula teme que Cabral seja obrigado a explicar, além de sua ligação umbilical com a empreiteira Delta, por que as obras do plano inclinado do complexo do Alemão custaram tão caro e tiveram tantos termos aditivos ao contrato inicial, superfaturando a previsão inicial de gastos.
O motivo da correria de Lula para blindar Cabralzinho serviu de assunto das fofocas de final de semana de alguns senadores e deputados, em Brasília - lugar apropriadamente avacalhado como “Detrito Federal”. Oficialmente, a obra no Alemão custaria estratosféricos R$ 210 milhões. Mas o valor pode ter sido aditivado para R$ 253 milhões. Os políticos comentavam ontem que gente muito próxima a Lula teria se beneficiado do negócio.
Símbolo-mor do PAC no Rio de Janeiro, os bondinhos  do Alemão são alvo de críticas econômicas. Transportam apenas 10.000 passageiros por dia. Mas custam ao Estado do Rio R$ 2 milhões por mês, em subsídios. O negócio parece tão bom que já se estuda implantar uma nova linha do teleférico até o shopping Nova América, em Del Castilho, na zona norte do Rio de Janeiro. Será que o modelo operacional resiste a uma isenta auditoria para verificar se o dinheiro gasto a mais com sua manutenção escorre para algum sistema de mensalão? Eis a questão...
Bancado pelo governo do RJ e operado pela Supervia (em contrato de emergência, sem licitação que só ocorre em julho), o teleférico tem passagem social a R$ 1 que não cobre os custos operacionais. Para piorar o rombo, 55% dos usuários desfrutam de gratuidade. Cada viagem de até 3,5km (da estação inicial, Bonsucesso, até a final, Palmeiras), 152 gôndolas, de 6h às 21h, custa aos cofres públicos R$ 6,70 – R$ 2 milhões divididos por 300.000 passageiros/mês.
Em 7 de julho de 2011, quando a Presidenta Dilma Rousseff inaugurou o teleférico do Alemão, o discurso do vice-governador do Rio de Janeiro chamou atenção. Luiz Fernando Pezão fez questão de agradecer às empreiteiras responsáveis pela obras, principalmente a Delta Construções, de Fernando Cavendish, cuja ligação com os esquemas do bicheiro e lobista Carlinhos Cachoeira e a amizade com o Governador Sérgio Cabral se transformam em bons motivos para se convocar alguém a depor numa CPI.
Uns 20 dias antes do discurso de Pezão, Cabral tinha sido pego na besteira de ter apanhado emprestado um jato do empresário Eike Batista, do grupo EBX, para viajar à Bahia e participar dos festejos de aniversário do dono da Delta, em um resort. A farra passaria despercebida não fosse uma tragédia. A queda de um helicóptero que provocou a morte de sete pessoas e tornou evidente a intimidade entre o governador e o empreiteiro. Cavendish perdeu a mulher, Jordana, e o enteado, Luca. O vice Pezão tinha acabado de chegar à Sicília, na Itália, quando ocorreu o acidente, e foi obrigado a cencelar as férias, voltando no primeiro voo ao Brasil, a fim de dar suporte ao amigo Cabral.
A administração Cabral, no poder de 2007, já pagou mais de R$ 1 bilhão à Delta, de Cavendish. Pelo menos R$ 207 milhões resultaram de contratos assinados com dispensa de licitação. A maioria dos acordos também teve termos aditivos aumentando os custos das obras. Desde a semana passada, a Delta ainda divulga reclamações de que o Governo Cabral lhe deve uns R$ 300 milhões em obras executadas e não pagas.
Cabral também quase se queimou porque concedeu R$ 79,2 milhões em benefícios fiscais para a EBX, empresa do bilionário qhe lhe emprestou o jatinho para o trágico passeio na Bahia. Sorte de Cabral que o Ministério Público resolveu arquivar a investigação sobre o assunto. Fato normal de acontecer em um País em que os governadores nomeiam os Procuradores Gerais de Justiça – responsáveis, eventualmente, por investigar seus erros ou crimes.