PF começa a ouvir nesta quarta-feira suspeitos de fraudar licitações no RJ
Expectativa da PF é ouvir 17 funcionários das empresas até sexta-feira (23).
MPF busca provas para impedir empresas de participarem de licitações.
A Polícia Federal começa a ouvir na quarta-feira (21) todas as pessoas envolvidas no escândalo das fraudes em licitações públicas. Documentos mostram os valores milionários que essas empresas tinham com os órgãos públicos.
O esquema fraudulento foi exibido no Fantástico, no domingo (18),
na qual representantes de empresas terceirizadas aparecem oferecendo
propina para obter benefícios em licitações para prestar serviços a um
hospital público da rede federal.
As empresas flagradas participando do esquema são a Bella Vista
Refeições Industriais, Locanty Soluções e Qualidade, Rufolo Serviços
Técnicos e Construções e Toesa.
A PF vai ouvir proprietários, sócios, diretores, gerentes e
funcionários das empresas que apareceram na reportagem. Quatro
inquéritos foram abertos - um para cada empresa - para apurar as
suspeitas de irregularidades. Até sexta-feira (23), 17 pessoas devem
depor.
Entre as pessoas a serem ouvidas está Renata Cavas, gerente da Rufolo,
que na reportagem garante a impunidade no negócio. Também vão prestar
depoimento à Polícia Federal, o gerente da Locanty, Carlos Sarres, que
explica como a propina é escondida, além de Davi Gomes, presidente da
Toesa, e Jorge Figueiredo, representante comercial da Bella Vista
Refeições Industriais.
Nesta terça-feira (20), Gustavo Teixeira, advogado da Bella Vista
Refeições Industriais, disse que os atos praticados por Jorge Figueiredo
não tinham o consentimento da empresa.
"O Jorge Figueiredo é um vendedor comissionado. Os atos praticados por
ele, não são atos que a empresa outorga", falou o advogado.
MPF quer impedir novas licitações
O Ministério Público Federal busca provas que possam impedir as quatro empresas de participarem de novas licitações públicas
“Nos mostra a reportagem que isso não é uma prática de mercado. É
verdadeiramente uma coisa de bandido”, falou o Procurador da República,
Jaime Mitropoulos.
A Comissão de Tributação da Assembleia pediu que o Tribunal de Contas
do Estado faça uma auditoria nas licitações vencidas pelas quatro
empresas, que aparecem na reportagem do Fantástico.
Contratos cancelados
As quatro empresas deverão sentir no caixa os efeitos dos do esquema fraudulento. A Prefeitura do Rio, o estado e a União já determinaram o cancelamento dos contratos.
As quatro empresas deverão sentir no caixa os efeitos dos do esquema fraudulento. A Prefeitura do Rio, o estado e a União já determinaram o cancelamento dos contratos.
A Procuradoria do Município explica que o cancelamento é possível, e
está previsto no contrato. Mas ver as empresas fora da administração
pode demorar mais. A suspensão do contrato da Locanty, denunciada por
fraude no serviço de reboques há sete meses, somente agora foi
concretizada.
Segundo pesquisa da ONG "Contas Abertas", feito com dados do governo
federal, a União pagou de 2010 a março deste ano mais de R$143 milhões
por serviços prestados a três dessas firmas: Locanty, Rufollo e Toesa.
A prefeitura informou que, atualmente, não tem contrato em vigor com a
Toesa, nem com a Rufollo. No entanto, a prefeitura admitiu que a Locanty
trabalha para cinco órgãos e a Bella Vista Refeições para três. De
acordo com o município, os serviços chegam a quase R$ 21 milhões. Todos
terão seus contratos cancelados.
O governo do estado fez um levantamento dos contratos em vigor com as
empresas citadas na denúncia do Fantástico. O valor total chega a R$ 80
mihões.
Para tocar os serviços atualmente prestados pelas empresas denunciadas,
o governo do estado informou que pretende chamar as segundas colocadas
nas licitações, opção criticada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
por causa do risco da licitação ter sido fraudada. Segundo o governo,
se houver necessidade de cancelar a licitação, a solução seria convocar
uma nova.
Contratos de R$ 213 milhões
Mas o deputado Luiz Paulo Correia da Rocha, do PSDB, foi além. Pesquisou junto ao Sistema de Administração Financeira de Estados e Municípios. Os dados revelam que entre os anos de
2004 e 2011 o valor dos contratos do governo do estado somente com a empresa Locanty ultrapassou a soma de R$ 213 milhões.
Mas o deputado Luiz Paulo Correia da Rocha, do PSDB, foi além. Pesquisou junto ao Sistema de Administração Financeira de Estados e Municípios. Os dados revelam que entre os anos de
2004 e 2011 o valor dos contratos do governo do estado somente com a empresa Locanty ultrapassou a soma de R$ 213 milhões.
Em um dos contratos, uma situação curiosa – o valor original fechado
com a Fundação Apoio a Escola Técnica do Estado( FAETEC) foi de quase R$ 9
milhões. Mas depois, o contrato teve um acréscimo de quase R$ 70
milhões. Mais de sete vezes o valor inicial.
O governo do estado ainda não se pronunciou sobre o valor do contrato
da Locanty com a Fundação Apoio a Escola Técnica do Estado (Faetec).
fonte: G1
AMIGO EDITOR,
ResponderExcluirSE OLHARMOS O DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, NA PARTE QUE TOCA AOS ASSUNTOS DA SECRETARIA DE CIENCIA E TECNOLOGIA ONDE SE INCLUE A FAETEC, VEREMOS QUE NA MAIOR PARTE DE SUAS PUBLICAÇÕES É SOBRE ESSE ASSUNTO.
HÁ A NECESSIDADE DE PUBLICAR A DIPLOMAÇÃO DE ALUNOS PARA FAZER VALER SEU DIPLOMA DE FORMAÇÃO, POREM ESSA PUBLICAÇÃO NÃO É FEITA POR CAUSA DO "CUSTO" DIZENDO, ELES, OS ADMINISTRADORES DA INSTITUIÇÃO, QUE DEVE SER FEITO QUANDO HOUVER MUITOS NOMES A SEREM PUBLICADOS E QUE A PUBLICAÇÃO SÓ DE UM, DOIS OU MENOS DE CINCO NOMES É "PREJUIZO".
DEVEMOS NOTIFICAR AO MINISTÉRIO PÚBLICO SOBRE TAL ASSUNTO E SOLICITAR QUE FAÇA UMA VARREDURA NESSAS PUBLICAÇÕES E QUE EM CADA UMA DELAS SEJA LEVANTADO O MOTIVO DO AUMENTO DAS VERBAS.
NA MINHA OPINIÃO, É ROUBALHEIRA MESMO.
APROVEITO PARA INDICAR A LEITURA DO BLOG DO SINDICATO DO POVO - http://www.sindicatodopovo.blogspot.com -
POR
DOM PAULO DE BEL
EDITOR DO
SINDICATO DO POVO
UM GRITO PELA VERDADE
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