É
o fim da picada! O PT decidiu partir com uma violência contra Marina
Silva que, em certa medida, jamais empregou nem contra adversários
tucanos em disputas presidenciais: Serra, Alckmin e Aécio. O partido diz
que vai apresentar ao Ministério Público Eleitoral uma representação
criminal, acusando Marina, candidata do PSB à Presidência, de
“difamação”. Por quê? Porque, em sabatina no Globo, Marina afirmou que o
partido colocou por 12 anos um diretor para assaltar os cofres da
Petrobras. Ela se referia, claro, a Paulo Roberto Costa.
Pois é…
Difamação? Que Costa tenha assaltado os cofres da Petrobras, eis uma
afirmação que é matéria de fato, não de opinião. Ele mesmo confessa num
processo que envolve delação premiada — e o prêmio só virá se apresentar
evidências do que diz.
É
impressionante que o partido que acusa a adversária de tentar roubar a
comida do prato dos brasileiros e de ameaçar tirar da educação R$ 1,3
trilhão — mentiras assombrosas — queira um processo contra essa mesma
adversária porque afirmou que o partido pôs um assaltante numa diretoria
da Petrobras.
Quem nomeou Paulo Roberto? A direção da empresa, controlada pelo PT. No cargo, eles fez o quê? Assaltou os cofres da Petrobras.
O PT sabe
que esse tipo de coisa não dá em nada, mas está fazendo firula para
ganhar o noticiário. Tudo compatível com um partido que cria lista negra
de jornalistas, que pede a cabeça de funcionários de bancos, que tenta
censurar textos de consultoria e que moveu uma ação de queixa-crime
contra um economista porque não gosta de sua opinião.
O mundo ideal do petismo é uma ditadura onde não há contestação.
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