Os sete policiais militares acusados de envolvimento na
morte da juíza Patrícia Acioli foram denunciados novamente, nesta
terça-feira, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
(MPRJ). Desde vez, por homicídio e fraude processual pela morte de
Anderson Matheus, 14 anos.
De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, em 29 de julho do ano passado, os policiais Daniel Benitez, Jovanis Falcão, Jeferson de Araújo, Charles Tavares, Sérgio Junior, Alex Ribeiro e Junior Medeiros mataram o garoto a tiros dentro da favela do Salgueiro, em São Gonçalo.
Segundo o delegado Alan Luxardo, titular da Divisão de Homicídios de Niterói (DHNSG), o objetivo do grupo era o de intimidar a mãe do menor, que era a principal testemunha da execução de Diego da Conceição Beliene, ocorrida no dia 3 de junho do mesmo ano. Como não encontraram a mulher, resolveram torturar o menino até a morte para obter a localização da mãe.
A ocorrência, inicialmente tratada como auto de resistência (reação policial à resistência do suspeito), foi reclassificada como homicídio, após nova investigação. Todos os sete envolvidos tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz Fábio Uchoa, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Segundo o delegado, tanto a morte de Diego, quanto a de Anderson foram motivadas para eliminar testemunhas de fatos criminosos praticados pelos policiais.
Os sete investigados e mais quatro policiais militares, incluindo o então comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira, já haviam sidos denunciados pelo Gaeco pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, ocorrido no dia 11 de agosto do ano passado.
Juíza estava na "lista negra"
A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados mais de 20 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.
Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.
De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, em 29 de julho do ano passado, os policiais Daniel Benitez, Jovanis Falcão, Jeferson de Araújo, Charles Tavares, Sérgio Junior, Alex Ribeiro e Junior Medeiros mataram o garoto a tiros dentro da favela do Salgueiro, em São Gonçalo.
Segundo o delegado Alan Luxardo, titular da Divisão de Homicídios de Niterói (DHNSG), o objetivo do grupo era o de intimidar a mãe do menor, que era a principal testemunha da execução de Diego da Conceição Beliene, ocorrida no dia 3 de junho do mesmo ano. Como não encontraram a mulher, resolveram torturar o menino até a morte para obter a localização da mãe.
A ocorrência, inicialmente tratada como auto de resistência (reação policial à resistência do suspeito), foi reclassificada como homicídio, após nova investigação. Todos os sete envolvidos tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz Fábio Uchoa, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Segundo o delegado, tanto a morte de Diego, quanto a de Anderson foram motivadas para eliminar testemunhas de fatos criminosos praticados pelos policiais.
Os sete investigados e mais quatro policiais militares, incluindo o então comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira, já haviam sidos denunciados pelo Gaeco pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, ocorrido no dia 11 de agosto do ano passado.
Juíza estava na "lista negra"
A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados mais de 20 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.
Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.
Fonte: Terra
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