Arroz com feijão sobe seis vezes mais que a inflação
TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
O arroz com feijão está mais salgado. Com alta de 30,7% em 12 meses, o
prato subiu cinco vezes mais do que índice oficial de inflação, que
ficou em 4,9% no período.
Juntos, os dois itens básicos da alimentação do brasileiro tiveram
impacto de 0,25 ponto percentual sobre o IPCA dos últimos 12 meses
encerrados em maio.
O cálculo, feito a pedido da Folha pelo analista Thiago Curado, da
Tendências Consultoria, tem como base a variação do arroz e do feijão
carioca no IPCA e o seu peso no principal índice de inflação.
Embora já apresentassem tendência de valorização desde o ano passado, os
preços aceleraram a alta em 2012. Desde janeiro, o feijão subiu 58% na
média do país, segundo o IPCA. Em 12 meses, a variação é de 78%.
"A alta, que é mais significativa nos últimos meses, se deve à quebra de safra do feijão", afirma Curado.
Menos afetado pelo clima, a valorização do arroz foi mais amena do que a
do feijão. Ainda assim, com uma taxa de 7,5% em 12 meses, a inflação do
cereal superou a média do período, de 4,9%.
Os preços refletem queda de 15% na produção da safra 2011/12, devido, principalmente, à redução de 13% na área plantada.
A baixa remuneração paga pelo arroz, em comparação com grãos como a soja
e o milho, desestimulou agricultores a plantar o cereal.
O consumo, no entanto, continuou aquecido, o que tornou apertado o quadro entre oferta e demanda.
Neste ano, o aumento das exportações agravou ainda mais a situação.
Segundo Brandalizze, os preços internacionais do arroz estão cerca de
30% maiores do que há um ano, o que tem estimulado os embarques do
produto.
Depois do recorde de 2 milhões de toneladas exportadas em 2011, as
vendas ao exterior mantêm crescimento. De janeiro a maio, o Brasil
dobrou os embarques, que atingiram 619 mil toneladas, segundo a Secex
(Secretaria de Comércio Exterior).
O volume equivale a 5% da produção nacional, estimada em 11,6 milhões de
toneladas pela Conab, ante um consumo de 13 milhões de toneladas no
país.
Importações, portanto, podem ser necessárias no segundo semestre para
abastecer o consumo interno. Como os preços no exterior estão 30% mais
altos do que há um ano e o dólar se valorizou no período, a pressão
sobre a inflação deve continuar.
Fonte: Folha de São Paulo
Alguns Servidores acreditaram que o aumento real pudesse
ocorrer, uma vez que estamos em ano eleitoral e talvez o Prefeito,
tentando captanear votos para seu pré-candidato, pudesse ao menos abrir
negociação para chegarmos a um índice interessante a ambos os lados.
Infelizmente, pela experiência e o tratamento dispensado por
essa administração a nossa classe, já sabíamos que isso seria uma grande
utopia. Uma administração que mostra-se indiferente com os anseios dos
trabalhadores não merece ter o voto de nossos Servidores, já passou da
hora de percebermos quem está do nosso lado e quem não quer o nosso
apoio, digam não à soberba e ao continuismo.
Considerando que a lei eleitoral, determina como mês limite
para a concessão de reajuste salarial, o mês de março do corrente,mais um ano passamos sem o aumento real ,já completando 8 anos sem um tostão sequer.
A defasagem salarial de nossa classe gira em torno de 173%,
referente às perdas inflacionárias sentidas desde que a atual administração assumiu (o último aumento de 50% foi concedido na administração do Josely) e que vieram acumulando-se e consequentemente penalizando o
servidor público de nossa cidade.Aos invés da adminsitração ter uma política de aumento salarial para o servidor de carreira, preferiu às contratações lotando os órgãos de pessoas que nem sempre são compromissadas em oferecer um serviço de qualidade.
Outra preocupação recorrente é com a categoria das Agentes
Comunitárias de Saúde, pois
possuem lei específica de contratação, recebendo salários muito abaixo do que diz a lei, que nunca
poderão ser contemplados com as prerrogativas de ascensão profissional
que os outros servidores possuem.
Portanto servidores leem e pensem nisso!!!By Isamara
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