terça-feira, 19 de agosto de 2014

Nem branco, nem nulo..vote no Brasil.

Está começando hoje o horário eleitoral "supostamente" gratuito.

E, como no Brasil ainda é a política que governa a economia, cabe um alerta para quem se acha esperto declarando por aí que vai votar em branco ou nulo.

Voto branco ou nulo é indício de desencanto com a política como ela é ou de desprezo pelos políticos como eles são.

Daí que insatisfação, desencanto ou desprezo são direitos de cada um.

Mas são direitos que não podem se tornar hábitos ou costumes, nem para justificar abstenções preguiçosas, nem para livrar cidadãos da responsabilidade de agir como cidadãos.

Essas abstenções acabam contribuindo para anistiar ou consolidar no poder exatamente aquela política como ela é ou aqueles políticos como eles são.

Votar, errar, encarar as consequências é um ato de coragem, de civilidade, é da vida.

Não votar, sob alegaçao de que "ninguém presta", é um ato de deserção e deslealdade com aqueles que sempre se arriscam, sempre tentando acertar.

Se todos olharmos bem, vamos ver que, na verdade, "ninguém é perfeito".

Por esse motivo, buscar nomes, pesquisar candidatos, garimpar alternativas... tudo isso dá trabalho - e nem podia ser diferente porque a gente está tentando construir um país, e não um bordel!

Enfim, votar nulo e esperar que o Brasil melhore é o mesmo que tomar veneno e esperar que os políticos morram!

Para mudar o país, é preciso mudar essa ideia... nem que seja para a gente cometer erros novos!

Alex Campos

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Garotinho lidera disputa para governo do Rio com 25%, diz Datafolha.


Candidato do PR passou Marcelo Crivella (PRB), que caiu de 24% para 18%. Pezão (PMDB) tem 16% e Lindberg (PT) 12%

O DIA

Rio - O candidato Anthony Garotinho (PR) se isolou nas intenções de voto na disputa ao Governo do Estado com 25%, de acordo com pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira. Marcelo Crivella (PRB), anteriormente empatado com o agora líder da lista, caiu 6 pontos percentuais, indo de 24% para 18%.
Já o atual governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) tem 16% dos votos, seguido pelo senador Lindberg Farias (PT), com 12%. Com os novos números, Crivella está empatado tecnicamente com o candidato peemedebista. Tarcísio Motta (PSOL), Dayse Oliveira (PSTU) e Ney Nunes (PCB) têm 1%. A margem de erro é três pontos percentuais. 
Com a pesquisa, a queda do ex-ministro da Pesca ocorreu entre os mais pobres e os mais ricos na Região Metropolitana, enquanto Garotinho subiu na faixa das famílias que recebem entre cinco a dez salários mínimos.
A pesquisa entrevistou 1.317 pessoas na última terça (12) e quarta-feira (13). Desses, 17% declararam voto branco ou nulo. Outros 10% não souberam opinar. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os números RJ-00019/2014 e BR-00362/2014. A primeira pesquisa do instituto foi realizada em julho, após o registro das candidaturas no TSE.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Morte de Eduardo Campos embaralha sucessão.


Logo que passar a perplexidade provocada pela morte prematura de Eduardo Campos, o PSB terá de se reposicionar na cena eleitoral. Pela lei, a coligação liderada pelo partido dispõe de dez dias para substituir o candidato. A opção mais óbvia chama-se Marina Silva. Se ela for a escolhida, a sucessão presidencial tende a ficar embaralhada. E mais imprevisível.
Até aqui, esboçava-se uma disputa com grande probabilidade de repetir o Fla-Flu que faz das últimas sucessões presidenciais, desde 1994, uma gincana entre petistas e tucanos. Campos (8% no último Datafolha) lutava para furar o que chamava de “falsa polarização” entre Dilma Rousseff (36%) e Aécio Neves (20%). Apostava que sua parceria com Marina faria dele um candidato competitivo.
Hospedada no PSB desde que o TSE se negou a expedir a certidão de nascimento da sua Rede, Marina sempre foi uma coadjuvante com cara de protagonista —uma vice mais conhecida que o titular, com 20 milhões de votos na biografia. Se a tragédia guindar Marina à cabeça da chapa, ela tem potencial para entrar na disputa do tamanho de Aécio Neves. Ou maior.
Numa pesquisa divulgada pelo Datafolha em abril, quando o nome de Campos era substituído pelo de sua vice, chegava-se ao seguinte resultado: Dilma amealhava 39% das intenções de voto. Marina somava 27%. Aécio, 16%.
Sem comoção, Marina já era uma ameaça aos rivais. Se migrar do luto para a candidatura presidencial, Dilma e Aécio terão de remodelar suas estratégias. Resta agora saber: 1) se PSB e Rede, às turras, conseguirão se entender; e 2) se Marina, personagem tão imprevisível quanto as urnas, aceitará substituir Campos.

Blog Josias de Souza