quarta-feira, 31 de julho de 2013

Sergio Cabral "não teve noção de limite".

31 de Julho de 2013 às 07:46
Por que o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, tem sido tão criticado. Abaixo, a versão da jornalista Dora Kramer:

Volta por baixo. De mola que leva ao alto, Sérgio Cabral Filho virou âncora que prende ao fundo, com seus minguados 12% de avaliação positiva à frente do governo do Rio. De onde sua companhia tornou-se um embaraço federal para seus parceiros na política.

Resultado da conjugação de abuso de poder na prática de hábitos faustosos, provincianismo político (demonstrado na excessiva confiança na influência de Lula sobre o Congresso quando da discussão sobre a distribuição dos royalties do petróleo) e arrogância tardiamente assumida com a promessa de ser "mais humilde".

Cabral, reeleito em 2010 no primeiro turno com votação espetacular, confundiu apoio popular com salvo-conduto para transgredir todas as regras. Sejam as de civilidade no convívio com os governados, sejam as balizas legais que exigem do governante respeito à transparência, à impessoalidade e à probidade.

O governador achou que ninguém iria se incomodar com o fato de destratar professores, médicos e bombeiros chamados de vândalos e bandidos no exercício de movimentos reivindicatórios; de passar boa parte do tempo viajando ao exterior, incluindo aí ocasiões em que o Rio foi atingido por tragédias às quais não dava a devida importância evitando aparecer em público em momentos adversos. Cabral considerou que, ao abandonar entrevistas no meio porque não gostava das perguntas, afrontava a imprensa - quando o gesto significava interdição do diálogo com a sociedade.

Acreditou-se inimputável. Não teve noção de limite. Agora se diz arrependido por influência das palavras do papa. Ao que alguns chamam de senso de oportunidade outros dão o nome de oportunismo. Para não falar no egoísmo de pedir aos manifestantes que se retirem da porta de sua casa porque tem "filhos pequenos", sem se importar com os filhos dos vizinhos.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Índice de Desenvolvimento Humano 2013 - São José de Ubá


A porcentagem de pobre caiu nesses últimos 20 anos em decorrência dos programas sociais do Governo Federal. Inversamente a renda dos que não dependem dos programas do governo caiu: era de R$329,83 em 1991 para R$ 412,31 em 2000 e R$ 410,44 em 2010.A taxa média anual de crescimento foi de 25,01% no primeiro período e -0,45% no segundo.

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 

Clique na foto para ver maior.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Em meio a Tua glória.

Tem vezes que a vida é tão difícil. Exige tanto da gente, exige que nós carreguemos certos pesos que até conseguimos carregar mas, não queremos. Isso costuma nos desanimar, nos machucar. Aprendi mais uma vez que Deus sabe de todas as coisas e Ele tem um propósito em tudo. Bem, pra você que está ai pensando em desistir, te pergunto: Você acha que já viveu tudo o que tinha pra viver e melhor, acha que Deus já cumpriu todos os propósitos dEle em você? Acredite quando isso acontecer, a morte já irá ter batido em sua porta. Então tente aproveitar da melhor maneira a vida que foi conquistada na CRUZ, para você.
By Is@.

sábado, 6 de julho de 2013

As viagens de Cabral com o helicóptero oficial.

Reportagem de VEJA desta semana mostra que o governador do Rio usa o helicóptero oficial para levar a família para sua casa em Mangaratiba

 Longe de ser uma prerrogativa do Legislativo, o uso e abuso da coisa pública é algo de que entendem perfeitamente governantes como, por exemplo, Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro. Ele costuma passar os fins de semana em sua casa em Mangaratiba com a mulher, os dois filhos, duas babás e Juquinha, o cachorrinho de estimação. O meio de transporte da turma é o helicóptero oficial do governo — um Agusta AW109 Grand New, que Cabral mandou comprar por 15 milhões de reais em 2011, depois de voar em um igualzinho, de propriedade de Eike Batista. Às sextas, o Agusta leva para Mangaratiba todo mundo, menos Cabral, e retorna ao heliporto do governo.  No sábado, leva apenas Cabral e volta. No domingo, faz duas viagens: a primeira traz a família Cabral e a segunda, as empregadas — no que é chamado pelos pilotos de "voo das babás". "Já levamos para Mangaratiba cabeleireira, médico, prancha de surfe, amigos dos filhos. Uma babá veio ao Rio pegar uma roupa que a primeira-dama tinha esquecido. Uma empregada veio fazer compras no mercado. É o helicóptero da alegria", diz um piloto. 
Durante a semana, Cabral usa o helicóptero todos os dias para ir trabalhar, ainda que seja de apenas 10 quilômetros a distância entre seu apartamento e o Palácio Guanabara — e de 7 a que separa o palácio do heliporto. O voo tem duração de três minutos. No mercado, o aluguel de um helicóptero desse tipo custa 9 500 reais a hora. Os gastos de Cabral com o equipamento ficam em cerca de 312 000 reais por mês, ou 3,8 milhões por ano. Em nota, sua assessoria informou que Cabral “usa o helicóptero do governo sempre que necessário para otimizar o seu tempo e cumprir  todos os seus compromissos”. Na quinta-feira, a rua do governador voador foi ocupada por 400 manifestantes que empunhavam cartazes de “Fora, Cabral”. Naquele mesmo dia, VEJA testemunhou o helicóptero decolar mais uma vez para o palácio, como ele faz diariamente. Se Cabral viu o protesto, portanto, não entendeu sua mensagem. E assim caminham os políticos — ou melhor, voam.
 
Fonte: revista Veja
 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Vitórias,derrotas, mentiras e muita propaganda falsa.

Os protestos populares trouxeram inúmeras vitórias para a população farta da ineficiência e da corrupção de nossos políticos e da cumplicidade criminosa deste governo com os bandidos que tomam de assalto os cofres públicos.
Mas, com o tipo de político que temos, toda vigilância deve ser mantida para que essas vitórias não se convertam rapidamente em derrotas avassaladoras e em ilusões romanceadas frente a nossa triste realidade.
Isso fica claro quando percebemos que a coisa já começou a feder menos de uma semana após o fim das manifestações mais contundentes.
Anunciadas com grande alarde (com o único intuito de acalmar a opinião pública) medidas importantes como a destinação de 75% dos royalties para a educação e o restante (25%) para a saúde já caem por terra diante da sanha mentirosa dos corruptos de plantão em Brasília.
Ignorada pela grande mídia, uma votação do senado alterou o projeto enviado pela Câmara que determinava os tais percentuais para saúde e educação e reduziu drasticamente essas remessas.
Numa só canetada, o senado aproveitou o ocaso dos holofotes e a cegueira popular para cortar em 84,7% a parte dos royalties que iria para a saúde. Com o texto atual, os valores despencam de R$69,77 bilhões (projeto antigo) para apenas R$10,7 bilhões; algo que certamente representará um enorme vazio no nosso já combalido sistema de saúde.
Já na educação; a redução bateu a casa dos 53,43% e os valores que antes beiravam os R$209,31 bilhões em repasses, caíram para apenas R$97,48 bilhões. Certamente a turma que adora a nova reforma educacional petista e “encherga” nosso povo (e nossos jovens) cada vez mais estúpidos e mal formados intelectualmente (para não serem capazes de questionar nada) vai aproveitar muito bem essa diferença para rechear suas cuecas. Afinal, a mudança é encampada pelo mesmo governo que dizia “ouvir a voz das ruas”; pois o parecer favorável é do líder do governo na casa (o senador Eduardo Braga PMDB/AM). Fica cada vez mais clara que toda aquela conversa fiada de Dilma, de Lula, do PT e Cia Ltda sobre ouvir “a voz das ruas” era apenas uma balela.
Ao mesmo tempo em que as pequenas (mas, importantes) conquistas vão pelo ralo da máquina corrupta que nos rege; o governo petista dispara sua máquina propagandista na grande mídia e na Internet para continuar iludindo o povo e manter arrefecidos os ânimos dos manifestantes.
A mentira das “grandes realizações” do atual governo (e do anterior) simplesmente não resiste à análise da realidade e muito menos de uma observação imparcial. Maior prova disso é a negativa recente do governo ao pedido de autorização da ONU para enviar um grupo de observadores com a missão de verificar o acesso dos brasileiros ao mínimo conforto de não ter que pisar em seus próprios dejetos para entrar ou sair de casa. O saneamento básico no Brasil (como sabemos) é praticamente inexistente fora dos grandes centros urbanos e, mesmo nestes, não alcança a totalidade das casas de seus habitantes.
Desta forma, ao impedir o acesso da missão da ONU (usando como justificativa justamente os protestos populares por uma vida melhor), o governo evita que seu discurso fantasioso e suas propagandas falsas sejam desmascarados publicamente por um órgão internacional respeitado.
Enquanto as vozes nas ruas vão baixando o tom, o governo populista e mentiroso realiza suas manobras sujas para iludir e enganar a população, enquanto ganha tempo para manter os privilégios e assegurar uma boa vida as mesmas oligarquias e elites partidárias que jurava odiar. Fazendo o possível para manter seus mensaleiros em liberdade, nossos filhos ignorantes e garantir que o SUS continue sendo uma verdadeira máquina de genocídio de nosso povo.
E você, o que pensa disso?

Blog Visão Panorâmica